Texto inspirador: O senhor carregou minha cruz para que eu aprendesse ajudar a carregar as dos outros, pois não faltam cruzes neste mundo.
1- Sexta feira Santa é o único dia que a Mãe Igreja, não celebra a eucaristia. Está triste, pois os filhos dos homens mataram o filho de Deus. Olhe então retrospectivamente e analisa a história humana, como um palco de dores, olha introspectivamente e percebe a maldade presente no coração humano e prospectivamente como esperança pois somos discípulos de esperança (papa Francisco) aprofundar assim a consciência da necessidade da conversão. Perdemos o paraíso, mas não podermos perde ainda a pátria celeste.
2- Sexta feira Santa é mesmo um dia de lançar um olhar lungimirante, sobre a história humana que nos precedeu sem esquecer a atual. O Pai nos quis no paraíso? O que conseguimos fazer? O Filho3 não veio ao nosso encontro apesar de tudo e o Espírito Santo não foi enviado para ser o nosso pedagogo e santificador? Contudo não somos sensíveis às suas moções. Quantas guerras fratricidas, já aconteceram? Quantos abortos se cometem todos os anos? Há, que, diga: 46 milhões. E a ganância que faz com que uns escandalosamente tenham demais e outros, lamentável e dolosamente de menos. E as famílias que se vão esfacelando, as drogas que matam e os vícios que campeiam? Sexta-feira santa, somente será santa, se nós crescermos em santidade, do contrário continuará a ser “dia em que matamos nosso mestre e maior bem feitor” dia em que até pedras se partiram, o sol chorou de vergonha e o manto do templo se rasgou de alto a baixo. Exagero? Não.
3- Dia que seu filho entregou seu espírito nas mãos do Pai. Dia do reencontro eterno assumindo sua cátedra ao lado do Pai. Dia de reconciliação entre o céu e a terra, dia de maior milagre para nosso bem: nossa salvação.
4- Sexta-feira Santa, batamos no peito e digamos que pecamos, nós também, dia de levantar nossos braços ao céu louvando e agradecendo ao Salvador pela maior obra já realizada.
+Dom Carmo João Rhoden, SCJ
Bispo Emérito de Taubaté-SP