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Hospital Bom Jesus

As dores de Maria

1- Tudo na vida tem seus custos, somente o morte não. É de graça, mas o sepultamento- este, já, custa. Às vezes, nem tão pouco...

2- Maria, a escolhida pelo Pai, para ser a mãe do Verbo encarnado, não escapou do sofrimento. Aliás, este veio, já bem cedo. 2.1- Mesmo antes, do nascimento do Salvador, seu mistério de Filho de Deus, já causava dificuldades e dúvidas. De quem é o filho? E o drama de São José, o qual quer retirar-se de cena? O silêncio de Deus... tudo isso, lhe parecia bastante cruel. Não, por nada, busca socorro, visitando sua prima, Santa Isabel. Diz o texto que ela foi “às pressas”. Esta, a saúda como “a mãe, de meu Salvador”. Certamente, foi grande a alegria de Maria, ao ouvi-la. Alguém sabia. Devo frisar: o sofrimento de Maria, começou muito cedo. Diante disso, eu me pergunto: por que tanto silêncio? Mistério? Maria tudo enfrentou com fé em Deus e amor à missão. Afinal, fora escolhida pelo Pai, para ser a mãe do Filho encarnado, escolhida para ser assessorada pelo Espírito Santo. Ela é a mãe de Cristo e a maior, de todas as mulheres da história da Salvação. Não é por nada, que a Igreja tanto a venera: a Mãe das Dores.

3- O encontro com Jesus, carregando a cruz. A cena deve sido crudelíssima. Aquele que não cometera mal, é crucificado como criminoso, o pior dos celerados, por quanto, condenado à crucificação. Maria esteve presente em tudo: do início ao fim. Mais, poderíamos afirmar, mas não se trata de quantidade, mas da qualidade da reflexão. Para esta, já temos material suficiente, mesmo que não apresentemos todas as dores da Mãe de Jesus. É preciso redescobrir a grandeza do papel de Maria na história da Salvação. Que esta Semana Santa, nos ajude a consegui-lo.

 

+ DOM CARMO JOÃO RHODEN, SCJ

Bispo Emérito de Taubaté- SP

As dores de Maria

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