Texto inspirador: Cristo morreu e foi sepultado, contudo, não devemos procurá-lo na sepultura, mas na vida, nos irmãos e irmãs, ou seja, nos mais necessitados, pois, Ele ressuscitou.
1 – A Vigília da Páscoa, é a vigília das vigílias, ou seja, a mãe de todas as vigílias. A Igreja celebra, com suma alegria, a ressurreição do Senhor. Se grande foi seu sofrimento e de fato o foi, maior foi a sua vitória: ressuscitou, para a glória do Pai. O cristianismo é a religião mais realista do mundo: tem consciência da maldade e do pecado e de todas as injustiças cometidas, mas não fica apenas lamentando, junto a sepultura do Senhor, mas celebra para sempre, sua retumbante vitória. Ele, é a luz do mundo, a solução para todos os problemas. Contudo não basta somente exultar. É preciso viver o consequente discipulado, com fé, amor e coragem.
2 – A liturgia é riquíssima, inicia-se fora da igreja, com a benção do fogo novo: Cristo ressuscitado luz do mundo. Portanto vida nova. A entrada na igreja é solene: são acesas as luzes da mesma, canta-se, de modo vibrante o Exultet, o círio pascal, é ornado com os cravos, lembrando as santas chagas do Senhor. Renovam-se as promessas batismais. (Juramento) por sinal oportunismo pois falam do renascimento do cristão para a vida plena. As leituras bíblicas, recordando celebram a ordem da criação e da redenção. Os batizandos são solenemente batizados.
3 – A Páscoa é a maior celebração no cristianismo. Realmente, devo frisar, de nada, teria adiantado, Cristo ter nascido entre nós, se nascendo e morrendo não ressuscitasse. A ressurreição é o verdadeiro “amém” que o Pai deu a obra, ou seja, a missão do filho. Cabe-nos, então agora, questionarmo-nos sobre a maneira de como, assumimos nossa vocação-missão. Não bata admirar Cristo. É preciso imitá-lo fazendo a nossa parte na edificação do Reino de Deus. De fato, ele não precisa apenas de admiradores, mas de seguidores autênticos. O cristianismo não é apenas doutrina e culto. É vivência.
+Dom Carmo João Rhoden, SCJ
Bispo Emérito de Taubaté-SP