1. Deus é amor (1Jo, 4, 8 – 16). Ele não se apresenta, como poderoso, rico, mas como amor. Amar é querer o bem de --- e lutar para consegui-lo, com a graça de Deus. Não basta deseja-lo, pois Deus quer tornar-se experiência de felicidade e misericórdia. O antigo testamento apesentou os dez mandamentos, como a lei de Deus, mas os doutores de então conseguiram elevá-los a 613. (365 negativos e 248 positivos). Tais doutores deixaram descendentes... e não poucos...
2. Deus não é definível, nem mesmo plenamente descritível, pois é mistério. Mas é perceptível, torna-se conhecido pela revelação de Cristo, como amor, ou seja, como experiência de felicidade e misericórdia. Assim sendo, não basta amar, como Moisés mandou, mas como Cristo mostrou. Ele é o exemplo, o modelo. Mostrou-se amor, vivendo e morrendo por nós. Por isso, amar nunca foi fácil. Temos, no entanto, o grande exemplo de Jesus Cristo. Somente quem tentar vivenciar a experiência do amor pode prestar verdadeiro culto a Deus.
3. Procurando amar como Jesus, nunca nos tornaremos servos ou escravos: Tornar-vos-emos amigos. O Cristo nunca deverá ser, mero observador da Lei ou dos mandamentos. Pois deverá amar a Deus e o próximo e até os inimigos. Mas por quê? Aprendeu de Cristo: O Ressuscitado. Portanto, para aprender a amar não basta ler a Escritura, ir a Roma, ou a Jerusalém, nem a Igreja ou Santuário... é preciso mesmo imitar Jesus Cristo: “como eu vos amei, afirmou ele”. Voltemos então a Jesus, a sua escola. Aliás, isto está faltando a todos os cristãos, uma vez que Cristo para isso nos escolheu, afirma o Evangelho, ou seja, para amar e servir.
+ DOM CARMO JOÃO RHODEN, SCJ
Bispo Emérito de Taubaté- SP