Tema referencial: “Não façais da casa do meu Pai, uma casa de comércio”.

1 – Jesus sabe muito bem por que veio: edificar o Reino de Deus. Por isso, sua missão é ampla, profunda e precisa; como tal, foi assumida. Portanto, Jesus apresenta o verdadeiro plano do Pai. Não veio somente para instituir um novo culto, mas o verdadeiro; onde, estivesse no centro, não o templo material, mas a Santíssima Trindade. Esta, deveria ser ouvida, entendida e cultivada. Estava, portanto, em questão o essencial e não o periférico.

2 – Jesus, já se encontrava em Jerusalém: junto ao templo. Os judeus, mormente os escribas, fariseus e doutores da lei, tanto prezavam o templo, de pensá-lo intocável. Por isso, entrou logo em litígio com os defensores do judaísmo. Pois, eles pensavam que Jesus tinha exagerado. Para Jesus, estava claro que veio purificar o templo: o modo de ser, agir e prestar o culto a Deus.

3 – De fato, Jesus assumiu atitudes ríspidas, afirmando que a casa de seu Pai é casa de oração e não de negócio. Por isso, exigia mudança radical. Doravante, Cristo se tonará o lugar de encontro com o Pai, portanto, do verdadeiro culto.

4 Então, hoje, como são vistas nossas casas de oração? Não haveria muita semelhança entre essas, com as de outrora? Devo deixar, já bem claro, que Jesus tinha consciência, de que o novo culto, pelo qual o Pai anelava, é o que, também, o mundo precisava e passaria, pela morte e ressurreição do próprio Filho de Deus. O culto que o Pai quer, deverá ser mais interiorizado (amor, oblação e fraternidade), e assim, valorizamos, também, o tema e o lema, desse ano, da Campanha da Fraternidade.

Sigo hospitalizado, na Santa Casa de Curitiba, depois de ter operado do fêmur. Estou já no quarto e agradeço as orações de todos. Logo, se Deus quiser, estarei de alta. Conto com as orações de todos!

+ DOM CARMO JOÃO RHODEN, SCJ

Bispo Emérito de Taubaté- SP