Texto iluminador: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Como, mereço que a mãe do meu Senhor me venha visitar?” Lc 1, 42-43.
1- Maria viveu em função do filho Jesus Cristo e da Igreja. Esteve o quanto mais possível presente na vida e missão do Filho. Recebe-o, em seus braços, no nascimento, bem como depois na morte. Seguiu-o na missão. Acolheu, com os apóstolos, o Espírito Santo após a ascensão do Senhor, a qual esteve também esteve presente. Acolheu-o em seu seio, como nascituro e este propiciou sua assunção (Maria) ao céu, como prêmio pela vida e missão. A Igreja se alegra com isso.
2- Maria é grande como mulher, esposa, mãe formadora e evangelizadora. Bem como a mais santa de todas as criaturas. Foi por isso escolhida pelo Pai, para Mãe do Salvador e assim esposa do Espírito Santo. Ninguém foi tanto agraciada por Deus quanto ela. Até Santa Isabel o reconhece quando afirma: “quem sou eu para que venha a mim a mãe do meu salvador?”. Ela aproximou o prometido, do anunciante: João Batista. Não sem razão a Igreja católica a venera tanto. E presta o culto de hiperdulia. De outro lado, as aparições marianas, demonstram quanto, ela ama a Igreja e seus membros: sua família.
3- Analisando o conteúdo do Magnificat resulta claro, como Maria aos poucos entendeu a mensagem das escrituras. 3-1 Ela enaltece a Deus glorificando o Pai. 3-2 Mostra, no entanto, sua humildade (serva do senhor) diante da grandeza divina. 3-3 Louva-o em suas obras. Percebe no Evangelho, não apenas a prioridade do culto a Deus, mas também a necessidade da solidariedade humana, da justiça, o valor dos pequenos.
Por isso agradecida, a Igreja proclama como Mãe de Deus e sua também. Ela, então, corresponde, mostrando toda sua ternura, nas aparições em seus santuários verdadeiras cátedras de Evangelização.
+Dom Carmo João Rhoden, SCJ
Bispo Emérito de Taubaté-SP