Texto iluminador: Ao desembarcar, viu Jesus uma grande multidão e compadeceu-se deles, porque eram como ovelhas que não tem pastor. E passou a ensinar-lhes muitas coisas. (Mc. 6,34)
1 – O Evangelho narra um pouco da vida e das atividades de Jesus e dos apóstolos: evangelizavam e se preocupavam com os doentes e marginalizados. Jesus não se apresentava como um chefe ou um político, mas como o Bom Pastor. Sentia as carências de seu povo e se compadecia dele. Era, verdadeiramente, o Bom, o Belo Pastor.
2 – Os apóstolos prestavam conta do exercício de sua missão. Realizavam o que Jesus lhes tinha mandou fazer. A atividade era grande. Analisando-a, constatamos bem a humanidade de Jesus: Os convida a descansar um pouco e ir para um lugar deserto. Deviam pensar, refletir mais, orar, encontrar-se. Investir em si mesmos.
Nós também, sabemos prestar contas do exercício de nossa missão? Como? A quem?
3 – Eram, como, ovelhas sem pastor, jesus não veio ocupar o lugar de governantes, de políticos ou de responsáveis pelo bem comum do povo. Veio implantar o Reino de Deus na terra. Ele é composto de homens, e mulheres e de realidades variadas, como: Ordem, justiça, solidariedade e paz. No Reino de Deus não devem acontecer injustiças e desordens. No entanto, vemos que o povo está desorientado, confuso e as vezes sem sentido na vida. Por isso, Jesus agiu e quer continuar agindo, pelos apóstolos, como Bom Pastor e manda aos apóstolos fazer o mesmo, ontem, hoje e sempre. Por isso não podem fincar insensíveis diante das injustiças e corrupções.
4 – O que podemos concluir deste Evangelho, para o melhor exercício de nossa missão hoje? Como leigos, presbíteros, religiosos(as).
+ Dom Carmo João Rhoden, SCJ
Bispo Emérito de Taubaté-SP