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Hospital Bom Jesus

Dia Nacional de Conscientização da Cardiopatia Congênita

Dia Nacional de Conscientização da Cardiopatia Congênita

 

A data foi instituída para reforçar a importância do diagnóstico precoce e os desafios do acesso integral à saúde aos portadores de cardiopatias. Além disso, é uma forma de homenagear pais, familiares, profissionais e demais pessoas que lutam pela vida e enfrentam as dificuldades dessas doenças.

 
❣️  O que é cardiopatia congênita?

A cardiopatia congênita é uma doença na qual há anormalidade da estrutura ou função do coração, está presente no nascimento, mesmo que descoberta muito mais tarde. Ela ocorre por uma alteração no desenvolvimento embrionário de uma estrutura cardíaca normal e as alterações do fluxo sanguíneo, resultantes desta falha, podem influenciar o desenvolvimento estrutural e funcional do restante do sistema circulatório.

❣️ Quais são os sintomas da cardiopatia congênita?

Os sintomas mais comuns da cardiopatia congênita são falta de ar, cansaço, ponta dos dedos e lábios azulados, dedos em forma de baqueta de tambor, modificações no formato do tórax, sudorese e cansaço entre as mamadas, no caso dos bebês. O bebê pode sofrer uma intervenção ainda no útero, ser submetido à cirurgia imediatamente após nascer ou, também aguardar meses ou anos para chegar ao centro cirúrgico.

❣️ Como é feito o diagnóstico?

As cardiopatias congênitas podem ser detectadas ainda na vida fetal. Os exames de ultrassom morfológico realizados rotineiramente nos primeiro e segundo trimestres gestacionais fazem o rastreamento da má formação no coração da criança. Quando há a suspeita de alguma anormalidade é realizado então um ecocardiograma do coração do feto, que permite avaliar e detectar detalhadamente anormalidades estruturais e da função cardíaca.
Considerada uma cardiopatia grave e fatal, a síndrome da hipoplasia do coração esquerdo ao ser detectada em tempo hábil, durante o ecocardiograma fetal, as chances de sobrevida da criança são de 80%, quando diagnosticadas precocemente.

❣️ Quais são os fatores de risco?

Um dos fatores de risco para o desenvolvimento da cardiopatia congênita é a herança genética. Pais e mães portadores de cardiopatias congênitas apresentam uma chance duas vezes maior de gerar um bebê cardiopata.

❣️ Como prevenir a cardiopatia congênita?

Não há formas de prevenir a doença, porém, algumas mudanças comportamentais podem ajudar para o bom desenvolvimento do bebê. Antes de engravidar, a mulher deve procurar um médico para ver se seu estado de saúde está bem e iniciar a ingestão diária de uma vitamina chamada “ácido fólico”, que deve ser receitada pelo obstetra. Além do acompanhamento médico, a grávida deve adotar uma alimentação saudável, abolir o fumo, as bebidas alcoólicas e o consumo de medicamentos sem o conhecimento do seu especialista.

❣️  Como é o tratamento da cardiopatia congênita?

O tratamento clínico da cardiopatia congênita é feito conforme o quadro que a criança apresenta, seja de cianose ou de insuficiência cardíaca. Algumas cardiopatias congênitas não necessitam de tratamento, uma vez que podem apresentar cura espontânea, como costuma acontecer com o canal arterial persistente no bebê prematuro e a maioria das comunicações interventriculares.
Já as cardiopatias que evoluem de forma mais grave geralmente apresentam a opção de tratamento cirúrgico, algumas vezes realizado já no período neonatal, outras vezes no lactente ou criança maior, conforme a necessidade.

 

❣️  Em caso de dúvidas, procure um obstetra ou pediatra de sua confiança.

 

 

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